Cassis, baunilha, taninos derretidos... Um copo cheio de boas sensações preparando um final feliz. Saint-Estèphe, a denominação comunal mais setentrional do Médoc, tem um solo pontuado por colinas de cascalho numerosos e bem recortados assentando sobre uma grande variedade de subsolos que vão desde o calcário ao argiloso, passando pela marga. O Baron Philippe de Rothschild selecionou parcelas em solos generosos e drenantes, revelando vinhos robustos e macios.
2019 foi uma colheita muito seca, e a mistura é composta por 84% Cabernet Sauvignon, 13% Carmenere, 2% Merlot e 1% Cabernet Franc, com a taxa álcoolica ligeiramente superior ao 2018 e com uma menor acidez, amadurecido em barricas usadas durante um ano.
Em termos de frescura, o vinho é bastante parecido com o 2018 que provei ao lado, obviamente um pouco mais jovem, bastante intenso e frutado, picante e herbáceo, com uma textura cremosa e taninos finos. É um segundo vinho, mas também querem fazer algo diferente e o Epu talvez seja um pouco mais clássico, talvez seja mais Bordéus e o Almaviva seja mais chileno. 70.000 garrafas produzidas.
Foi engarrafado em Dezembro de 2020 e jem Jneiro de 2021. - Luis Gutierrez, Wine Advocate
94 JS / 93+ WA